"Eu queria um amor ridículo, inconveniente, asfixiante e consumidor que não me desse espaço para pensar. Queria um amor que me fizesse berrar até a garganta sangrar. Que me fizesse estiletar o braço com seu nome. Um amor que me escutasse chamando seu nome de cidades a distancia e acalmasse o caos do universo com um simples abraço. Um amor cujo beijo me desse frio na barriga e cujo o corpo no meu me possuísse de tal formaque eu não conseguiesse parar de choarar... Borrando a maquiagem e borrando meu rosto. E que mesmo neste estado ele me achasse a mulher mais linda do mundo, a única. Que fizesse com que eu me sentisse virgem e intocada ao desabotoar meu sutiã e percorrer meu corpo com as mãos. Que me desse dor de cabeça de tanto pensar nele e que essa dor só parasse com um beijo. Alguém que morresse de ciúme de todos os meus amigos e me xingasse toda vez que ficasse insegura. E que eu pudesse curar essa insegurança com um simples olhar ou demostração de afeto. Um amor que me instigsse a tatuar seu nome por lugares espalhados do meu corpo, que pertenceria só a ele. Que me fizesse comprar seu perfume e usá-lo em todas as minhas roupas para cheirá-las e senti-lo quando ele não estivesse comigo. Que me fizesse escrever poemas e músicas intensas explicando por A+B o por que de ele ser a razão da minha vida. Que quando os lesse, se calasse e quando eu menos esperasse, falasse que me amava. Alguém que escolhesse minha roupa, penteasse meus cabelos e pintasse as unhas dos meus pés. Um amor que me fizesse cozinhar um jantar à luz de velas com vinho branco e existisse sobre uma trilha sonora sexy e sedutora. Alguém a quem eu pudesse contar todos os meus segredos mais íntimos e irreveláveis sem medo de julgamento. Que me fizesse escrever cartas quilométricas em rolos de papel higiênco. Com quem eu pudesse tomar banho de espuma, sair da banheira nua e assistir tv debaixo do cobertor no quarto refrigerado. E que o ar condicionado nos deixasse doentes para podermos cuidarmos um do outro. Alguém a quem eu desse comida na boca, lambuzasse de sobremesa o corpo inteiro. Alguém com quem eu tirasse milhares de fotos íntimas para poder fazer uma parede dos nossos momentos e decorá-la com o sangue do meu dedo. Com quem todos os dias fossem diferentes, que todos fossem como a primeira vez. Queria ter asas e dividi-las com ele e quando ele não estivesse por perto me fizesse cair. Queria um amor pelo qual pudesse morrer, pra tornar o lindo ato de viver."
Alguns podem achar meio exgerado, mas eu queria um dia encontrar um amor assim!
Alguns podem achar meio exgerado, mas eu queria um dia encontrar um amor assim!
(coisas não ditas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário